"Os poderosos podem matar uma, duas ou três rosas, mas jamais conseguirão deter a primavera inteira."

Che Guevara

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

SEGURIDADE SOCIAL Estudo do Ipea aponta aumento da violência contra a mulher


No  Brasil, no período de 2001 a 2011, estima-se que ocorreram mais de 50 mil assassinatos, o que equivale a, aproximadamente, 5 mil mortes por ano. Acredita-se que grande parte destes óbitos foram decorrentes de violência doméstica e familiar contra a mulher, uma vez que aproximadamente um terço deles tiveram o domicílio como local de ocorrência. Os dados foram apresentados na manhã desta quarta-feira (25), na Comissão de Seguridade Social e Família, pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
 “No mundo, 40% de todos os homicídios de mulheres são cometidos por um parceiro íntimo, enquanto entre os homens assassinados essa proporção é de 6%. Ou seja, a proporção de mulheres assassinadas por parceiros é seis vezes maior do que a proporção de homens assassinados por parceiras”, afirma Leila Posenato Garcia, professora e pesquisadora do IPEA.

As mortes de mulheres decorrentes de conflitos de gênero, ou seja, pelo fato de serem mulheres, são denominados feminicídios ou femicídios. Estes crimes são geralmente perpetrados por homens, principalmente  parceiros ou ex-parceiros, e decorrem de situações  de abusos no domicílio, ameaças ou intimidação,  violência sexual, ou situações nas quais a mulher tem menos poder ou menos recursos do que o  homem.
Na avaliação do Impacto da Lei Maria da Penha, constatou-se que não houve redução das taxas anuais de mortalidade, comparando-se os períodos antes e depois da vigência da Lei. As taxas de mortalidade por 100 mil mulheres foram 5,28 no período 2001 a 2006 (antes) e 5,22 em 2007 a 2011 (depois). A pesquisa tem como base dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), do Ministério da Saúde.
“O que tivemos sutil decréscimo da taxa no em 2007, ano posterior a vigência da Lei, que a gente acredita que se deva porque houve uma grande divulgação na época, mobilização da sociedade, mas isso não ocorreu de forma sustentada”, avalia Leila Posenato Garcia.
O estudo realizado investigou apenas os óbitos. A violência contra a mulher compreende uma ampla gama de atos, desde a agressão verbal e outras formas de abuso emocional, até a violência  física ou sexual. No extremo do espectro está o feminicídio, a morte intencional de uma mulher.
A deputada Jô Moraes (PCdoB-MG), que presidiu a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da violência contra a mulher (2012, 2013), avalia que é preciso fazer mudanças no processo do Código Penal, na estrutura da rede de enfrentamento.
“As delegacias, as procuradorias, as defensorias, os abrigos estão numa situação precária em matéria de pessoal, de estrutura. A aprovação de projetos de lei que estão no Congresso e que foram propostas da CPMI da violência contra a mulher são fundamentais para aprimorar a Lei Maria da Penha”, disse.

Fonte: Assessoria de Comunicação
Liderança do PCdoB/CD
Tatiana Alves

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

TERCEIRIZAÇÃO Projeto de lei recebe críticas na Comissão Geral; PCdoB é contra.


O deputado Assis Melo (RS), em nome da Liderança do PCdoB na Câmara, contestou as alegações do autor do projeto de lei 4330, deputado Sandro Mabel (PMDB-GO), afirmando que o que se pretende é a busca da regulamentação e não a liberação total dos direitos dos trabalhadores
 “O Mabel cita 17 dos 21 artigos como bons para o trabalhador. O problema são os outros que ele não citou e que retoma a famigerada emenda 3 (que mudou as regras da aposentadoria em 1993)”,  rebateu Assis.
Assis Melo ressalta não ser possível “trabalhar com o projeto que tem a visão de flexibilizar os direitos dos trabalhadores e fragmentar a legalização dos trabalhadores”.

“Não tem como votar a favor. Já existe a súmula do TST 131 que regulamenta a questão da terceirização. Temos que aperfeiçoar dentro da lei”, explicou.
O deputado, ao participar da Comissão Geral que debate o tema, leu nota emitida pela bancada comunista em que os parlamentares se posicionam contra a precarização das relações do trabalho (leia a íntegra aqui) .

O ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Maurício Godinho Delgado, foi aplaudido pelos trabalhadores, após afirmar que o projeto em debate causa a precarização das relações de trabalho. Ele lembra que e documento foi assinado por 19 dos 26 ministros do TST . Godinho informou, ainda que 24 presidentes dos TRTs, todos os corregedores e a Associação Nacional de Juízes do Trabalho são contra o projeto.

“O projeto generaliza a terceirização trabalhista do país. Ao invés de regular e restringir, lamentavelmente o projeto torna a terceirização um sistema de contratação”, explicou.
De acordo com ministro Delgado, a flexibilização dos direitos trabalhistas representa um retrocesso no ordenamento jurídico brasileiro e uma afronta à Constituição, que prevê a proteção ao trabalhador.
“O projeto praticamente universaliza a terceirização. Trará um efeito avassalador nas conquistas e reconhecidas pela Constituição. A generalização provocará também uma piora nas condições de saúde”, complementa.
Comissão – Ao abrir os trabalhos da Comissão Geral, o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, afirmou que o Congresso precisa regulamentar urgentemente a terceirização no trabalho.
De acordo com Henrique Alves, este será o último debate antes da votação da matéria pelo plenário, que deverá ocorrer em breve. Ele lembrou que a proposta tramita há cerca de 10 anos na Casa, mas a discussão sobre o tema é mais antiga. Segundo ele, mais de 30 projetos sobre o assunto são analisados pela Câmara.

Fonte: Assessoria de Comunicação
Liderança do PCdoB/CD
Tatiana Alves

sábado, 14 de setembro de 2013

Edital de Convocação define data da Conferência Municipal do PCdoB em Cáceres

O Partido Comunista do Brasil (PCdoB) de Cáceres estará realizando sua Conferência no final deste mês. Um dos itens da Ordem do Dia da Conferência é a discussão do Projeto de Resolução sobre o balanço dos governos Lula e Dilma e a perspectiva para o Brasil. 
Presidente Municipal do PCdoB em Cáceres Cleomar Ribeiro.


O presidente do Comitê Municipal Cleomar Ribeiro diz que ainda compõem o conjunto de temas que pautarão a realização da Conferência Municipal: balanço das atividades de direção do Comitê Municipal; deliberação sobre o número de membros do Comitê Municipal; eleição de dirigentes que irão compor o Comitê Municipal; e, eleição dos delegados e suplentes para Conferência Estadual.
Segue abaixo o Edital

                    
PARTIDO COMUNISTA DO BRASIL
Comitê Municipal de Cáceres - MT

                              
EDITAL DE CONVOCAÇÃO

O presidente do Comitê Municipal do Partido Comunista do Brasil – PCdoB do Município de Cáceres, Mato Grosso, com base no art. 26 do Estatuto do Partido Comunista do Brasil, Convoca a Conferência Municipal do Município, a ser realizada no dia 29 de Setembro de 2013 no horário de 14 às 18 horas, tendo como local o Centro Comunitário do Jardim Guanabara, situado na rua F, Residencial Aroldo Fanáia, nesta cidade, tendo a seguinte ordem do dia:
1.      Discussão dos Documentos Nacionais e deliberação sobre os Projetos de Resolução apresentados pelo Comitê Central;
2.      Balanço das atividades do Comitê Municipal;
3.      Definir o número dos membros do Comitê Municipal e eleição da mesma.
4.      Eleição dos delegados à Conferência Estadual
Para a qual convida todos os filiados do Partido neste município.

      Cáceres, MT, 13 de Setembro de 2013.


CLEOMAR RIBEIRO DA SILVA
Presidente do Comitê Municipal.
Cáceres PCdoB/MT
        

Redação: Cristiane Viana de Moraes
 Sec. de Comunicação do PCdoB em Cáceres