"Os poderosos podem matar uma, duas ou três rosas, mas jamais conseguirão deter a primavera inteira."

Che Guevara

sábado, 28 de julho de 2012

PCdoB se reúne para discutir cenário eleitoral em Cáceres


Cristiane Viana de Moraes
          Redação.

O Comitê Municipal do PCdoB de Cáceres realizou hoje (28/07/12), uma reunião para discutir o cenário eleitoral e a organização da campanha dos vereadores à Câmara Municipal de Cáceres.
Na ocasião foi formada uma comissão composta por sete membros, para discutir pontos importantes para a legenda, tais como, projeto de governo para a cidade, condições de eleições dos vereadores da legenda.
Orientações sobre material impresso, formas de propaganda na internet, redes sociais, prestações de contas, além das ações consideradas como crimes eleitorais, foram temas abordados. 
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Cleomar Ribeiro, Presidente Municipal do PCdoB em Cáceres. 
Segundo Cleomar Ribeiro, presidente municipal do partido, a reunião de hoje teve o objetivo de definir, com os militantes do partido, a estratégia de trabalho. “A nossa reunião é uma iniciativa de traçar estratégias de ir para as ruas trabalhar a nossa campanha”.
Ficou também estabelecido que o partido se reunira na próxima semana para elabora uma agenda de trabalho em comum.
O PCdoB participa da Coligação “O Futuro Começa Agora” liderado pelo médico Leonardo Ribeiro Albuquerque, do PSD e conta com um grupo de 12 partidos – PSD, PRB, PDT, PTN, PPS, PRTB, PMN, PSB, PV, PRP e PT do B. Leonardo têm como candidata a vice-prefeita à advogada Anne Viegas, do PSB.

quarta-feira, 18 de julho de 2012

VIOLÊNCIA CONTRA MULHERES: CPMI constata falta de estrutura para cumprir Lei Maria da Penha na Bahia

Oito mil inquéritos estão parados na Delegacia de Atendimento à Mulher naquele estado

Deputada Alice Portugal na audiência pública na Bahia da CPMI presidida pela deputada Jô Moraes
A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga a violência contra a mulher constatou falta de estrutura e de funcionários para o atendimento às vítimas em Salvador. A diligência esteve na capital baiana na última quinta e sexta-feira (12,13).
De acordo com a juíza auxiliar Eliene Simone Oliveira, das 17 varas criminais, a única a acumular 12 mil processos é a especializada em defesa da mulher. As demais não ultrapassam, em cada uma, 2,5 mil processos. Além disso, oito mil inquéritos estão parados na Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam).
A média de atendimentos às vítimas também é elevada, são 30, por unidade. A juíza Eliene Oliveira afirma que o pequeno número de profissionais é o principal obstáculo para a execução das medidas protetivas. Já o secretário de Segurança Pública da Bahia, Maurício Teles Barbosa, afirma que o estado tem contratado mais policiais. Ele, no entanto, não soube precisar o número de quantos foram destinados às delegacias especializadas, quando questionado.
A audiência foi requerida pela deputada federal Alice Portugal (BA), que  propôs um prazo para que se cumpra o estabelecido na Lei Maria da Penha. Ela sugeriu a implantação de uma delegacia de Atendimento à Mulher em municípios baianos com mais de 50 mil habitantes. "Queremos cassar a violência, os homicidas, os negligentes", comentou na rede social twitter.
A Bahia foi o único estado visitado pela comissão em que representantes da direção do Tribunal de Justiça não participaram da audiência para analisar a escala de feminicídio (assassinato de mulheres por motivo de gênero como forma de dominação, exercício de poder e controle sobre as mesmas).
“A ausência foi lastimável. Não podemos prescindir de nenhuma parceria nesta investida. Ainda mais de representantes de um Poder tão fundamental neste processo”, disse a presidente do colegiado, deputada Jô Moraes (MG).
Em 2011, quase 10 mil mulheres baianas foram internadas nas unidades do Sistema Único de Saúde (SUS), sendo que 18% delas sofreram tentativa de homicídio. Os dados foram apresentados pelo secretário estadual de Saúde, Jorge Santos Solla.
A Bahia é o nono estado a receber a visita da CPMI e a deputada Jô Moraes atenta que os objetivos das audiências não são o de promover constrangimentos, mas sim, de buscar soluções no combate à violência contra a mulher que, na Bahia, assume grandes proporções.
Fonte:Assessoria de Comunicação
Liderança do PCdoB/CD
Tatiana Alves, com informações da Agência Senado