"Os poderosos podem matar uma, duas ou três rosas, mas jamais conseguirão deter a primavera inteira."

Che Guevara

terça-feira, 15 de março de 2011

PCdoB já aposta na filiação de Serys



ANA ROSA FAGUNDES
Da Reportagem

Com ameaça de expulsão da ex-senadora Serys Slhessarenko do Partido dos Trabalhadores (PT), o PCdoB já está de olho em Serys e fez o convite para que ela entre na legenda e seja a principal liderança do partido. Conforme o presidente do PCdoB de Cuiabá, Ivo Borges, a ex-senadora “se mostrou muito simpática ao convite, e no caso de expulsão o PCdoB seria uma alternativa viável”.

Com as eleições municipais de 2012, Ivo Borges afirma que Serys “seria a principal estrela do partido”, sugerindo que ela teria prioridade e destaque numa disputa à prefeitura de Cuiabá.

Em entrevista recente ao Diário, a senadora disse que só troca de partido caso seja inevitável, ou seja, caso ela realmente seja expulsa do PT. Serys responde a um processo por infidelidade partidária, movido por correligionários ligados ao grupo do ex-deputado Carlos Abicalil, que foi candidato ao Senado na eleição passada, mas não se elegeu. Pesa contra a petista a acusação de que ela fez campanha para outros candidatos ao Senado, e não para o candidato do partido.

Um dos motivos da simpatia de Serys pelo PCdoB é afinidade ideológica entre os dois partidos. “São legendas alinhadas politicamente, que no cenário nacional estão unidas. Então, não havia uma incoerência política caso ela precisasse trocar de partido”, disse o presidente da sigla.

Serys também já recebeu convite do PV. Além de Serys, a ex-deputada Vera Araújo, o vereador Lúdio Cabral e os candidatos Heroísa Melo, Juca Lemos e Jucy da Eletronorte também tiveram pedidos de expulsão protocolados na Executiva estadual por infidelidade partidária. Eles não teriam colocado o nome de Abicalil em seus materiais de campanha.

Serys queria disputar a reeleição ao Senado, porém o então deputado Abicalil venceu a prévia interna, enquanto Serys foi candidata à Câmara Federal.

FONTE: www.diariodecuiaba.com.br

terça-feira, 8 de março de 2011

Manifestação de lideranças em defesa da Lei Maria da Penha


Militantes da UBM
O momento atual nos coloca grande desafio em defesa da Lei Maria da Penha, a qual vem sendo ameaçada em sua aplicação. Considerando os avanços criados pela Lei,  torna-se necessário unirmos esforços no sentido de garantir o combate e erradicação da violência contra a Mulher e isso só será possível se, de fato, houver a aplicabilidade da Lei.

Fazendo uma retrospectiva das ações deflagradas pela não aplicabilidade da Lei em alguns estados brasileiros e a Ação Direta de Inconstitucionalidade junto ao STF, a SPM/PR, através da Secretaria Nacional de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres, definiu como estratégias:

1.Conversa da Ministra Iriny Lopes com membros do Judiciário - TJ e com Ministros/as do STF;

2. Mobilização social/nacional articulada com os movimentos sociais/de mulheres/feministas;

3. Manifestação de lideranças em defesa da Lei Maria da Penha, com campanha "MEXEU COM A LEI, MEXEU COMIGO"
Essas ações deverão ser intensificadas até a data de 22 de março 2011, ocasião em que acontece a 5ª Jornada da Lei Maria da Penha, voltada aos/as juízes/as de todo o Brasil, que debaterão a aplicação da Lei.

Para a Ministra Iriny Lopes, em nenhum caso de agressão, a vítima deve incitada a "pensar se quer de fato representar contra o agressor". Pessoas em situação de violência estão fragilizadas e por isso a Lei Maria da Penha prevê a não necessidade de representação da vítima. Todas as decisões contrárias a esse preceito são formas de revitimizar as mulheres e manter reprodução da violência nas famílias.

Estamos, então, intensificando a sensibilização dos Ministérios Públicos, dos governos estaduais e também do Judiciário, no sentido de manter os avanços da Lei Maria da Penha, considerada uma legislação modelo no enfrentamento à violência contra a mulher no mundo.

Portanto, é hora de nos unirmos em defesa da Lei Maria da Penha solicitando seu engajamento nessa luta que é de todas nós e, para tal, segue documento elaborado pela equipe de trabalho da Secretaria Nacional de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres, com subsídios sobre a Lei.
 Clarissa Corrêa de Carvalho,
Coordenadora de Acesso à Justiça e Combate à Violência
 da Secretaria de Políticas para as Mulheres

FONTE: UBM